Presente no calendário de mais de 150 países, o “Dia Mundial da Alimentação” (16 de outubro) existe desde 1981 e representa um marco na discussão sobre insegurança alimentar. Mas você sabe o que é isso?
Quando uma pessoa não tem acesso à quantidade e/ou qualidade mínimas de alimentos para a sua saúde, dizemos que ela tem insegurança alimentar. De acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), aproximadamente 2 bilhões de pessoas no mundo sofrem de insegurança alimentar moderada ou grave. Delas, 61.7 milhões estão no Brasil, sendo que, quando também consideramos casos leves de insegurança, o número sobe para 84.9 milhões.
Todo ano é escolhido um tema para a data. Alguns dos mais emblemáticos foram: “Pobreza rural” (1985), “Alimentação e Meio ambiente” (1989), “Lutar contra a fome para reduzir a pobreza” (2001), “Preços dos alimentos: da crise à estabilidade” (2007) e “Um mundo #fomezero para 2030 é possível” (2018). Já em 2021, a discussão é sobre “Alimentos seguros agora para um amanhã saudável”- o que é tudo o que a gente sempre acreditou por aqui, na Pink.
Para combater a insegurança alimentar, temos que parar de desperdiçar comida, garantir alimentos mais saudáveis e escalar a produtividade com o mínimo de impacto no meio ambiente. Para se ter uma ideia, 30% do alimento produzido no Brasil é desperdiçado – uma quantidade capaz de alimentar praticamente 13.7 milhões de pessoas (uma vez que ingerimos cerca 3kg de alimento por dia). Considerando ainda a qualidade dos alimentos, “apenas” reduzir a 0 o desperdício ainda não resolve todo o problema de insegurança alimentar dos 84.9 milhões de brasileiros que passam por isso. Então, também é importante garantir alimentos limpos e uma produtividade cada vez maior.
É verdade que a maior parte do desperdício acontece durante o processo produtivo, logístico ou já nas prateleiras dos supermercados. Ainda assim, podemos fazer a nossa parte. Veja algumas dicas para reduzir o desperdício de comida em casa:
Em vez de fazer uma compra gigante no supermercado ou na feira, opte por comprar volumes menores, com maior frequência. Quem nunca jogou fora uma fruta ou um pão esquecido na dispensa, que foi comprado há tempos? Pra evitar isso, compre apenas o necessário para a semana.
Chegou com as compras do supermercado? Coloque-as no fundo da dispensa. Desse modo, você reduz a chance de deixar algum produto vencer. Essa prática recebe o nome de FIFO (first in, first out).
Prefira preparar seu prato com quantidades menores – e repita, se for necessário. Assim você economiza a comida extra que você colocaria no prato e provavelmente acabaria no lixo, não na geladeira.
Parece piada, mas quando vamos ao supermercado com fome, tendemos a encher o carrinho com coisas que não necessariamente vamos consumir quando a fome passar. Então, faça o mercado sempre depois das refeições.
É preciso produzir mais!
Se a população continuar crescendo no ritmo que está crescendo, teremos 10 bilhões de pessoas em 2050. Para atender todas elas, será necessário aumentar em 70% a produtividade dos alimentos. A verticalização da agricultura vem como uma das soluções desse problema: hoje a fazenda vertical urbana Pink Farms já é 170 vezes mais produtiva por metro quadrado do que o campo – sem usar agrotóxicos! E por só colher o que vende, reduz a 0 o desperdício na cadeia produtiva.
Confira nossos alimentos limpos e livres de agrotóxicos no nosso catálogo.
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