

Temperaturas cada vez mais altas em lugares frios, mais baixas em lugares tradicionalmente quentes, grandes secas, alagamentos, desmoronamentos ambientais… Você já deve ter passado por uma ou mais dessas situações, que, cada uma com a sua gravidade, impactam diretamente a nossa qualidade de vida.
Nesse cenário, a sustentabilidade ganhou a visibilidade que há muito já deveria ser realidade, e se tornou o tema principal entre líderes de países do mundo inteiro. Com o respeito aos recursos naturais sendo colocado como desafio para os diversos setores da indústria e o aumento do interesse do consumidor por alimentos e produtos mais saudáveis e sustentáveis, a agricultura sustentável tornou- se um modelo mais forte.
De acordo com a definição da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), para ser considerada sustentável a agricultura deve envolver a “conservação do solo, da água, dos recursos genéticos animais e vegetais, conservação ambiental e uso de técnicas apropriadas, economicamente viáveis e socialmente aceitáveis”, deixando para trás técnicas tradicionais que, com a exploração intensiva dos recursos naturais, colaborou para a geração de dados como os do estudo da Universidade do Centro de Grantham de Sheffield, que apontam que já perdemos 1/3 da área arável do planeta nos últimos 40 anos.
No Brasil, o ano de 1987 ficou marcado pelo surgimento das primeiras ONGs preocupadas em difundir e desenvolver a agricultura sustentável no país, porém, já na década de 70 grandes pesquisadores colaboraram com propostas para inovar no padrão produtivo da agricultura brasileira, colaborando com ideias que equilibrassem o desenvolvimento econômico com o respeito ao meio ambiente. Dentro da agricultura sustentável, existem algumas vertentes. São elas:
Agricultura orgânica ou Biológica
Aqui, como o nome sugere, o foco é a produção de alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos, transgênicos etc. A base técnica desse modelo pode economizar até 30% de energia fóssil e, segundo documento oficial da Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo, “está na manutenção da fertilidade do solo e da saúde das plantas por meio da adoção de boas práticas agrícolas, como a diversificação e rotação de culturas, adubação orgânica, manejo ecológico de pragas e doenças e a preservação ambiental”.
Os sistemas orgânicos, a longo prazo, mostraram capacidade de produzir mais até mesmo em períodos de seca, e melhoraram a qualidade do solo em termos de matéria orgânica e outros indicadores.
Agricultura Biodinâmica
Ainda na definição oficial do Caderno de Educação Ambiental do Gov. do Estado de São Paulo, a agricultura biodinâmica difere da orgânica nos pontos em que faz uso de conhecimentos esotéricos para orientar o cultivo dos alimentos..
Assim como o modelo orgânico, essa agricultura prioriza o uso sustentável dos recursos naturais, a não utilização de agrotóxicos, transgênicos e outras substâncias prejudiciais à saúde do planeta e dos seres humanos.
Agricultura Natural
Criada no Japão, ela leva o nome de “natural” pois tem o objetivo de simular a própria natureza para preservar a qualidade do solo e dos alimentos nele gerados. No Caderno de Educação Ambiental, define-se que “na agricultura natural há pouca movimentação do solo. (…) Diferente dos outros sistemas, ela não emprega esterco animal e faz uso de compostos apenas vegetais, que conservam o equilíbrio do solo e permitem a reciclagem dos nutrientes para o desenvolvimento das plantas.
Permacultura
Permacultura ou agricultura permanente, o modelo australiano busca integrar o ambiente de cultivo com o ambiente natural. “Se procura praticar uma agricultura da forma mais integrada possível com o ambiente natural, imitando a composição espacial das plantas encontradas nas matas naturais. Envolve o cultivo de plantas aliadas à produção de animais”, esclarece o Caderno.
Esses são os caminhos encontrados pela agricultura tradicional para reduzir os impactos da produção tradicional e intensiva, porém, com o desenvolvimento tecnológico surgiram também as fazendas verticais urbanas, como a Pink Farms. O modelo tem conquistado cada vez mais espaço no mercado e pode atingir até US$ 17,8 bi até 2028.
Com suporte tecnológico, conseguimos preservar os recursos naturais sem desmatar novas terras para cultivar, economizando até 95% de água e com capacidade produtiva até 400x maior do que as fazendas tradicionais. Quer saber mais? Siga a gente nas redes sociais!
This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Strictly Necessary Cookie should be enabled at all times so that we can save your preferences for cookie settings.
If you disable this cookie, we will not be able to save your preferences. This means that every time you visit this website you will need to enable or disable cookies again.